A queda da SELIC é assunto na grande maioria dos jornais nos dias de hoje. Porém, mais importante do que saber o que ocorre com a taxa é saber as consequências de tal queda. Como esses dados influenciam a economia e, principalmente, sua vida financeira, são as questões a serem discutidas.
Muitas pessoas já perceberam que essa informação afeta diretamente suas economias. Dos que investem na poupança e Tesouro Direto aos que ainda pretendem aplicar algum dinheiro, todos serão influenciados.
Para entender melhor os efeitos da queda da SELIC e como investir nesse momento, continue lendo este texto e prepare seu futuro.
A queda da SELIC
A taxa SELIC — ou taxa básica de juros — é uma referência para diversas transações financeiras. Nos últimos anos, o índice tem apresentado uma queda brusca, saindo de quase 14% em 2017 para os atuais 3%. O número tende a continuar caindo, e isso afeta diretamente o seu bolso e suas economias.
Para que serve a taxa SELIC
A taxa SELIC é um índice utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação do país. Basicamente, o valor é alterado para baixo quando é percebido um crescimento pequeno, ou nulo, na economia local.
Na prática, o que ocorre é que, com o índice baixo, o crédito fica mais barato e, consequentemente, as pessoas têm mais o que gastar. Outra consequência dessa queda está nas aplicações em renda fixa. Com a taxa em baixa, os investidores acabam optando por retirar o dinheiro da aplicação e gastá-lo em outras modalidades.
Em ambas as situações, o resultado é mais dinheiro na rua, sendo gasto em produtos e serviços. Essa injeção de capital na economia movimenta os negócios, fazendo com que as pessoas gastem mais do que pretendiam.
Assim, melhora-se o resultado da economia do país, já que mais dinheiro está em circulação. O PIB brasileiro, por exemplo, é um dos fatores que apresenta avanços com a aplicação dessa política financeira.
Histórico de queda da SELIC e a pandemia
Fonte: ValorInveste.globo.com
Por conta de diversos fatores — internos e externos —, a taxa SELIC vem apresentando forte queda desde 2017. Até essa data, o índice apresentava uma constante acima dos dois dígitos, chegando poucas vezes a quantias menores.
Desde 2010, a taxa apresentava uma tendência acima dos 10%, alcançando seu ápice, de 14,25%, entre 2015 e 2016. No ano seguinte, entretanto, o Banco Central interferiu e os cortes começaram a aparecer.
De maio de 2018 a julho de 2019 o índice se manteve estável em 6,50%, já abaixo da média histórica. Desde então, porém, os cortes foram mais severos e constantes, alcançando os 5% ao fim de 2019 e os 3% já em maio de 2020.
Embora seja útil para a economia, essa queda da SELIC tão forte não auxilia muito os investidores. A rentabilidade de suas aplicações cai junto com o índice, tornando quase que inviável manter o investimento.
Como investir com a SELIC baixa
Rendimento máximo IOUU vs Rendimento médio de outras modalidades
Em momentos em que a taxa SELIC apresenta queda, se faz necessário ter informação e criatividade para investir. Isso porque, em sua maioria, as aplicações mais escolhidas do mercado levam o índice em consideração. Sendo assim, com a SELIC baixa, as chances de seus investimentos também estarem são grandes.
Ainda assim, é possível encontrar opções com boa rentabilidade — na verdade, mais alta que as aplicações comuns. Além disso, apostar em novas modalidades de investimento também pode facilitar sua vida, com processos mais simples, sem burocracia, 100% online e com taxas mais baixas.
Se você acompanha o blog da IOUU, já sabe que o investimento em questão é o Peer-to-Peer Lending. Mais conhecido como P2P, essa modalidade apresenta transações feitas na forma de empréstimos, sem a interferência das grandes instituições.
O processo é seguro, rápido e online, o que já o coloca acima das aplicações comuns. Mais importante do que isso, entretanto, está a rentabilidade do P2P, consideravelmente superior.
Para se ter uma ideia, a rentabilidade média na IOUU é de 2,3% ao mês, enquanto o CDB, Tesouro Direto e Poupança apresentam, respectivamente, 0,4%, 0,25% e 0,25%.
Aproveite a queda da SELIC e conheça o P2P
Com poucas opções realmente rentáveis, este é o momento de abraçar a modernidade. Investir no Peer-to-Peer trará mais retornos, além de estar auxiliando de forma efetiva outros negócios.
Enquanto em bancos seu dinheiro ficará parado, no P2P ele será emprestado a empresários, que o utilizarão para aumentar seus negócios e movimentar a economia brasileira. Em momentos como esse, não há forma melhor para auxiliar os outros e obter altos rendimentos.